sábado, 24 de março de 2012

Teoria de um mês de namoro

Numa semana em que grande maioria dos estudantes do 12º ano partem para outros países em busca de diversão, bebedeiras, droga, sexo e uma escapadela aos estudos, cá fico eu, e muitos outros, com uma panóplia de tarefas urgentes, como estudar, estudar, estudar. Três frequências em dois dias. Não é fácil, mas tem de ser.

Anyway, já não escrevia há algum tempo. Mas a minha agenda está mais ocupada que a secretaria dos Tribunais portugueses (e olhem que isto é dizer muito). Além das aulas que ando a (tentar) seguir regularmente, tenho os encontros com os amigos que não posso esquecer, a praxe que não posso deixar e o namoro que precisa de ser alimentado.

E por falar nisso. Quinta fizemos um mês de namoro. Tendo em conta que nem eu nem ele tivemos relações muito duradouras (a mais longa, 6 meses), um mês era motivo de celebração (não, não abrimos nenhuma garrafa de champanhe nem fomos para nenhum hotel; celebramos à nossa maneira). Mas quando dei a entender que aquele dia era especial, a reação que mais obtive dos meus ovientes foi "Um mês?! Que é isso?"
Pois, um mês pode parecer pouco. Aliás, um mês não é nada quando comparado com o casamento de 25 anos dos meus pais, ou o de 50 dos meus avós, ou mesmo a relação de 10 anos do meu primo. Mas todas elas passaram por este primeiro mês. E, apesar de ser um curto espaço de tempo, é este mês que permite criar uma base que, se estável, servirá de apoio a todas as aventuras, desgostos, obstáculos, vitórias e conquistas pelas quais iremos passar. Por isso, não devem ser apenas os meses que devem ser celebrados, mas todos os dias. Pois cada um deles é um capítulo do outro que ficamos a conhecer.

E hoje fico por aqui. Não sem antes citar uma frase que me marcou profundamente ontem na viagem do 200. "Tenho uma novidade para lhe contar. O meu papagaio morreu. Estou que nem posso, mais que doente. Vou meter baixa porque estou deprimida."

"O que os papagaios (e outros bichos) podem fazer aos seus donos" é o próximo texto d'O Fogo de Bennu. Keep in touch!

1 comentário: