sábado, 14 de janeiro de 2012

Primeiro Texto (super grande, mesmo como eu gosto) do Ano!

Bom Ano!!!

Já lá vão uns dias (13, pra ser mais preciso) desde que 2011 passou à história para dar história e este novo ano. Mas nunca é tarde para desejar aos meus queridos seguidores um excelente ano, que se avizinha dificil, já sabemos, mas há que saber dar um passo em frente mesmo quando nos empurram para trás.

Deixando-me de filosofias baratas, quero falar-vos (e não "quero-vos falar"), de uma coisa estranha que me está a acontecer: no segundo ano do curso, frequentei uma cadeira, Direito Administrativo, que jurei a pés juntos odiar até ao fim. Não percebia nem queria perceber, amuei com a cadeira, fiz finca-pé. Resultado, reprovei.
Este ano, novamente, tive de a frequentar com a promessa de que desta é que ia ser. Não fui às aulas, não estudei durante o ano. O futuro já se avistava negro. Mas não! Comecei a estudar para o exame e, surpreendentemente, apaixonei-me pela cadeira! Vá, sem exageros. Não me apaixonei, mas sinto uma agradável sensação enquanto a estudo. Percebo muito melhor o que leio, decoro mais rapidamente os conceitos.. Estou satisfeito!

Não vos parece estranho que hoje em dia e, ao contrário do que acontecia no tempo dos nossos avós (que, basicamente, é dizer a mesma coisa), as pessoas se prefiram conhecer primeiro virtualmente e só depois, ao fim de uma "amizade" estabelecida, pessoalmente? Passamos dias, semanas (por vezes meses) a falar pelo Facebook, telemóvel, MSN, a combinar um café "para nos conhecermos pessoalmente", café esse que se adia por semanas e semanas, e, nos entretantos, conhecemos a pessoa virtualmente, traçamos um perfil (aproximado) da pessoa. Mas o que sentimos por ela? Podemos dizer "gosto de ti" (amizadamente falando)? Se o único contacto (visual, auditivo, táctil) que temos é o dos aparelhos electrónicos, como podemos sentir alguma coisa pela pessoa? É estranho...

Antes de me despedir, tenho uma mensagem pessoal (que assim o vai deixar de ser quando clicar "Publicar Mensagem") para uma pessoa muito especial que hoje celebra 20 anos. Fomos companheiros de viagem durante uns (poucos) meses. E, apesar de te teres refugiado num porto onde já não sou bem-vindo, sigo viagem contigo na bagagem a que chamo de coração. E, por isso, quero e espero que estes 20 anos que agora começam te ofereçam o melhor dos mundos. Da minha parte, um abraço e Parabéns!

Até qualquer dia (sempre incerto nesta fase de exames)!

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