(Advertência: não deixem que menores de 18 anos leiam este texto; não o leiam em voz alta (não se vá dar o caso do vosso irmão mais novo estar à vossa beira); se forem menores de 18 e, ainda assim, lerem o texto, peço desculpa... mas foram avisados!)
Ora bem, o Natal está à porta e apetece-me divagar profunda e demoradamente sobre essa figura mítica que é a do Pai Natal.
Primeiro, e para quem não sabe, o Pai Natal não existe ("Oh não, triste vida a minha! Nunca mais serei o mesmo! Lágrimas que caiem como punhais no meu peito!". Amiguinhos, eu avisei). Aquele velhinho com o ar mais simpático do mundo, gorducho, fatinho vermelho brilhante e uma barbicha que dá vontade de puxar, é pura invenção da Coca-Cola.
Mas como toda a invenção tem uma história por trás, este senhor-tão-fofinho-que-todos-o-queremos-para-avô, foi inspirado num homem daqueles com "O" grande, como diria a Cátia, que seria uma presença incrivel nos dias que correm: o São Nicolau.
Há várias versões da verdadeira história desta bondade de pessoa, mas no fundo, o que conta, foram todas as ajudas que este homem prestou,as pessoas que amparou.
Sou apologista da ideia de que devemos preservar este espírito de magia e sonho que criamos nas crianças de que o Pai Natal viaja de trenó e deixa as prendas (que afinal são compradas pelos familiares) nas casas.
Mas quando contar a verdade? E como?
Gostaria de saber a vossa opinião. Só peço isto porque o meu pc está prestes a encerrar. Além de que não tenho mais ideias para esta exposição. Acordei às 6.00 com esta ideia "Vou escrever sobre o "Papai Noeu"!",mas nem me apercebi que não sabia o que dizer.
Triste que eu sou!
Ora passei por essa experiência de ter de contar a alguém menor de idade! Tem 9 anos. Ela achava estranho demasiadas coincidências, como do tipo, o pai perguntar o que elas (leia-se: irmãs) queriam, elas próprias mostrarem as cartas aos pais ( e a mim já agora!, aparecerem prendas quando elas não estavam e muitas vezes ao pé delas também não estavam nem eu nem o pai... e assim partiu dela a pergunta: "És tu o Pai Natal?". Obviamente respondi que não e com muita atenção às palavras que utilizava lhe expliquei a história do Pai Natal da Coca-Cola. No fim; a resposta dela foi: "Oh...não me interessa nada! Para mim o Pai Natal existirá na mesma!Eu vou acreditar na mesma!". Simples não foi?!
ResponderEliminarBem vistas as coisas, eu próprio continuo a acreditar no Pai Natal! O meu Pai Natal existe e ponto final.