sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Não gosto de textos grandes! (nem de profundidades nada originais)

Já deve ser a milésima vez que começo uma publicação com esta frase, mas como mais uma não é demais, cá vai:

Se há coisa que odeio...

Pronto,já me repeti! Agora vamos ao que interessa.

Se há coisa que odeio (1002 vezes) é falta de originalidade. Principalmente quando as pessoas querem dizer algo de muito profundo (o povo português, eterno "lágrima fácil") e utilizam sempre as mesmas frases. "Ai mana, estás aqui para sempre", "Não és especial, és essencial", "Os meus amigos sabem quem são", "Não é um adeus, é um até já"... Nossa, até me faz comichão! Repetem sempre as mesmas profundidades que de profundo, de tanto as usarem, já nada têm. São inúmeras as cartas e papéis que tenho cá em casa com frases e textos de amigos meus, sempre com as mesmas "frases-chave" de abrir corações. Não que não goste deles e que não ache que o que dizem tem sentido para eles! Acho, no entanto, que evitar estas frases sem sentido e recorrer a outras expressões do íntimo de cada um siginificaria muito mais e permitiria que cada um de nós se desse a conhecer melhor ao outro.

E há outra coisa que odeio ainda mais: textos grandes. Então se forem daqueles carregadinhos das expressões que acabei de indicar... Jesus, não aguento!
Acho que uma pessoa quando vai ler um texto, se vir que ele tem 5 páginas de extensão, em letra miúda e sem espaçamentos visualmente agradáveis, desiste logo. Ou então lê-o com visivel esforço. Não que o conteúdo não seja interessante. Mas é o mesmo que se passa com a cozinha: "os olhos também comem..."
Mesmo quando estou a ler as bíblias que formam toda a matéria que tenho de estudar para cada cadeira, sinto a necessidade de reduzir a leitura paragrafo a parágrafo para não me entediar depressa.
Devia-se pagar taxa por cada linha que estivesse fora do limite imposto por lei.
Atenção, não defendo a mediocridade dos textos nem a clareza de idéias. Defendo apenas a idéia de que com pouco pode dizer-se muito. Aliás, "para bom entendedor, meia palavra basta".

Quem paga taxa por textos longos daqui a nada sou eu.

Boas noites!

1 comentário:

  1. Só nós sabemos o valor de um pequeno pedaço de papel plastificado ou a importância que se pode dar a um verso de um pequeno recibo com uma caneta azul =)

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