segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cru

            Quis uma história igual
            Desigual
            No seu final
            Que foi teu

            Quis acabar com a dor
            Ter o teu amor
            Mas nem o meu suor
            Valeu

            Morri pra renascer
            Da chama erguer
            Um novo eu
            Bravo nasceu
            Vim pra provocar a dor que eu sei
            Não lembra ninguém

            Disparo a bala certa
            O teu peito a meta
            Destruir depressa
            Tudo o que é teu
            Roubar o teu sorriso
            Pôr final ao juízo
            Tudo o que eu preciso
            É ver-te
            Lentamente cair na lama
            Esquecer memória de cama
            Quiseste matar a chama
            Falhaste
            A minha vingança iniciaste
            Com a dor que criaste
            Nunca mais serás tu
            Sabes que a vingança é um prato cru


Johnny, in Chama

2 comentários:

  1. E por mais que, sobranceiros, repitamos que a vingança é para os pobres de espírito, a verdade é que, quando magoados, só sossegamos elaborando planos para o acerto de contas. E que bem que sabe imaginá-los!! ;)

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  2. Sabe mesmo bem! :)

    Será doentio? Penso que não. Dentro dos limites do razoável, penso até que essa elaboração de planos é saudável :)

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